PILATES PARA BAILARINOS

Como surgiu

Joseph Pilates na década de 20 fez seu primeiro contato com o mundo da dança, quando conhece Rudolf Von Laban, que incorpora algumas das técnicas de “CONSTRUÇÃO CORPORAL” da “Contrologia”, criada por Joseph, em suas aulas.

Em 1926 quando Joseph se instala nos Estados Unidos o seu studio ficava no mesmo edifício em que se localizavam várias escolas de dança atraindo imediatamente a atenção de coreógrafos e bailarinos americanos que se viram beneficiados com a “Contrologia”, a qual se tornou parte fundamental do treinamento e da reabilitação de muitos bailarinos e artistas.

Nomes conhecidos como Martha Graham, George Balanchine, Ruth St. Dennis, entre outros, praticavam e recomendavam o Método aos seus próprios alunos. O Sr. Pilates teve um estreito relacionamento principalmente com George Balanchine e Martha Graham e criou muitos exercícios pensando em melhorar a performance destes e de seus bailarinos, mas ele foi além também preocupou-se em prevenir e recuperar possíveis lesões no menor espaço de tempo e sempre gostava de citar “A cura vem pela circulação”.

Um caso exemplar é da ex-bailarina Romana Kryzanowska, que conheceu Joe aos 17 anos e nos contou que - “Quando pela primeira vez fui apresentada a Joseph Pilates eu tinha lesionado seriamente meu tornozelo, e não podia dançar. Naqueles tempos, não havia coisas como fisioterapia ou medicina esportiva, e a única alternativa era a cirurgia, e mesmo esta era primitiva; Joe me disse: - Bem mocinha, faça cinco aulas. Se funcionar, continue. Se não, leve seu dinheiro de volta. -, ela se curou e relata que voltou a dançar melhor do que antes, apaixonou-se pelo método e dedicou-se exclusivamente a este, após a morte de Clara, esposa de Joseph, em 1976, comprometeu-se em divulgá-lo mantendo a originalidade, do agora conhecido, Autêntico Pilates. Que até hoje é utilizado na rotina diária de bailarinos.

Objetivos e Aplicação

– Conceito: Alta performance física e mental é um dos requisitos desta modalidade que são exigidos a exaustão na busca pelo domínio e expressão corporal.

– Estratégia Didática: A teoria é ministrada utilizando equipamento de multimídia e a prática pode ser realizada por meio de vivências, laboratórios e oficina de exercícios.

– Nível de Complexidade: A aula varia de acordo com as prioridades, necessidade e objetivos do bailarino.

– Aplicação: Para condicionamento físico, melhora da performance, força, flexibilidade, controle motor e fluidez, além de ser excelente para evitar e recuperar lesões.

Conteúdo Programático

A organização do conteúdo pode ser feita só com conteúdo prático ou ainda misto (teoria e prática), seguem algumas sugestões que podem ser reduzidas ou complementadas de acordo com as necessidades do contratante:

• Histórico, filosofia e a arte de Joseph Hubertus Pilates, objetivos e benefícios do método;
• Construção do corpo para a assimilação das diferentes técnicas de dança;
• Faz uma reorganização postural global melhorando os desalinhamentos e as anomalias provocadas pelo stress do sistema musculoesquelético;
• Trabalha os diversos segmentos corporais na coordenação das diversas cadeias musculares, na melhora da funcionalidade para a dança;
• Tomada de consciência das suas necessidades e dificuldades e como trabalha-las para sustentar uma carreira longa;
• Compreensão das sequências de acordo com a hierarquia e sistematização dos exercícios do Método aplicados à performance dos bailarinos;
• A dança por si já trabalha os seis princípios de uma maneira natural, tomar consciência e compreendê-los é fundamental para as mudanças corporais (concentração, centralização, precisão, respiração, controle e fluidez);